Sejam bem vindos ao blog da Estação Ecológica de Arêdes ! Aqui Você acompanha o que acontece na Unidade de Conservação situada no município de Itabirito e ainda participa de vários assuntos voltados a importância de conservar o nosso patrimônio natural e histórico cultural.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Então é Natal...

A Estação Ecológica de Arêdes deseja a todos um natal com muita PAZ e AMOR!
Imagem da internet.

Um momento doce e cheio de significado para as nossas vidas. É tempo de repensar valores, de ponderar sobre a vida e tudo que a cerca. É momento de deixar nascer essa criança pura, inocente e cheia de esperança que mora dentro de nossos corações. É sempre tempo de contemplar aquele menino pobre, que nasceu numa manjedoura, para nos fazer entender que o ser humano vale por aquilo que é e faz, e nunca por aquilo que possui.
O Natal é um dia festivo e esperamos que o seu olhar possa estar voltado para uma festa maior, a festa do nascimento de Cristo dentro de seu coração. Que neste Natal você e sua família sintam mais forte ainda o significado da palavra amor, que este momento traga raios de luz que iluminem o seu caminho e transformem o seu coração a cada dia, fazendo que você viva sempre com muita felicidade.



Que o nosso presente neste natal seja a máquina da reciclagem! Para reciclagem de ideias, reciclagem de pontos de vista, reciclagem de postura e reciclagem de emoções. Estes são os votos da equipe da Estação Ecológica de Arêdes!






sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Enquanto isso, o Lobo-Guará caminha em Arêdes...

Olá a todos mais uma vez. Bom, na Estação Ecológica de Arêdes é assim, a cada dia nos deparamos com espécies diferentes da fauna, e entre as espécies, algumas são vistas com maior frequência, entre elas estão: A ave Maxalalagá, a Cobra Coral, a Seriema e o Lobo Guará.


                                       
                      Vídeo de Lobo-Guará caminhando na região da estação Ecológica de Arêdes. Vídeo feito por "Saul".

 O vídeo que compartilhamos acima mostra a visualização mais recente que ocorreu na região da Estação Ecológica de Arêdes, trata-se da espécie endêmica da América do Sul  Chrysocyon brachyurus, o lobo-guará. A filmagem foi feita pelo Segurança popularmente conhecido como "Saul", este responsável por colaborar na vigilância na região de Arêdes, passava pela estrada em sua ronda e conseguiu registrar o canídeo que passava tranquilamente no momento.  
O Lobo-Guará vem sendo acompanhado na região da Estação Ecológica de Itabirito e por ter hábitos predominantemente solitários  é um animal territorialista, assim sempre deixa vestígios em pontos específicos. Sua área de vida é ampla, variando de 40 a 123 km², dependendo da estação do ano e da disponibilidade de alimento. Hoje a Estação Ecológica de Arêdes pode ser considerada um refúgio para o Guará.

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Até quando?






Olá a todos, analisando os recentes e tristes fatos, primeiramente, nós da Estação Ecológica de Arêdes gostaríamos de desejar os sinceros sentimentos as famílias de Bento Rodrigues e demais atingidos, que Deus  conforte o coração de todos. Dentro do contexto histórico, é possível ver nitidamente que já passou da hora de mudarmos a rota nas exigências e no processo de extração e beneficiamento mineral. Levando em conta que já existem possibilidades e alternativas técnicas que além de reduzir o consumo de água no processo de beneficiamento, eliminaria as barragens de rejeitos oriundos da lavagem do minério de ferro. Até quando nós, a sociedade, vamos permitir a existência desse empreendimento degradante e arriscado? Entende-se como empreendimento degradante não só as barragens de rejeito mas todo tipo de empreendimento minerário que recebe todo tipo de facilidades e prioridades sob a justificativa de que são essenciais para a economia mineira, colocando em risco perpétuo o bem estar e a sobrevivência de todos.
A seguir, texto que retrata acontecimentos que acompanham a trajetória da mineração durante séculos.


MINERAÇÃO E TRAGÉDIAS EM MINAS GERAIS. ATÉ QUANDO ?


Marcos Paulo de Souza Miranda


Coordenador da Promotoria Estadual de Defesa do Patrimônio Cultural e Turístico de Minas Gerais.


Membro do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais





Mas um lado funesto decorrente das atividades minerárias ao longo de mais de três séculos de exploração é ainda pouco conhecido: a perda de vidas humanas e a destruição do meio ambiente em episódios recorrentes na história do povo mineiro.
Tratando sobre a extração de ouro no Morro de Pascoal da Silva, em Vila Rica, em 1717, o Conde de Assumar deixou registrado em seu diário que os negros faziam “huns buracos mui profundos aonde se metem, e pouco a pouco vão tirando a terra para a lavar; porém esta sorte de tirar ouro he mui arriscado, porque sucede muitas vezes cahir a terra e apanhar os negros debayxo deitando-os enterrados vivos”.
O Barão de Langsdorff, ao percorrer região de Mariana em 1824, registrou: “passamos por um vale pobre e árido, por onde ocorre o rio São José, turvo pela lavação do ouro e em cujas margens se veem montes de cascalhos, alguns até já cobertos de capim. É difícil imaginar uma visão mais triste do que a deste vale, outrora tão rico em ouro”
Em meados de 1844, na Mina de Cata Branca, município de Itabirito, à época  alvo da exploração aurífera por uma empresa britânica, houve o desabamento da galeria explorada e soterramento de dezenas de operários escravos. Segundo os registros,  dias depois do acidente ainda eram ouvidas vozes e gemidos dos negros em meio aos escombros.  Ante a dificuldade de resgate, foi tomada a decisão de se desviar um curso d’água para inundar a mina, matando os pobres trabalhadores sobreviventes afogados, ao invés de espera-los morrer de fome.
Sobre o fato, José Pedro Xavier da Veiga deixou registrado nas suas célebres Efemérides Mineiras: “E lá estão enterradas naquele gigantesco túmulo da rocha as centenas de mineiros infelizes, que encontraram a morte perfurando as entranhas da terra para lhe aproveitar os tesouros. A mina conserva escancarada para o espaço uma boca enorme rodeada de rochas negras e como que aberta numa contorção de agonia”.
Em 21 de novembro de 1867, na Mina de Morro Velho, em Nova Lima, um desabamento matou dezessete escravos e um trabalhador inglês. Dezenove anos mais tarde, em 10 de novembro de 1886, a história se repetiu em Morro Velho.
Mais recentemente, rompimentos de barragens nas minas de Fernandinho (1986) e Herculano (2014), em Itabirito;  Rio Verde (2001), no Distrito de Macacos, em Nova Lima; e da Mineração Rio Pomba (2008), em Miraí, redundaram em dezenas de outras mortes e prejuízos irreversíveis ao meio ambiente.
No último dia 05 de novembro de 2015, em Mariana, o rompimento de duas barragens da empresa Samarco soterrou quase integralmente o Distrito de Bento Rodrigues, ceifou vidas, destruiu dezenas de bens culturais e danificou de forma severa os recursos ambientais  de vasta extensão da Bacia do Rio Doce.
Todos sabem que a história é mestra da vida e os fatos adversos  por ela registrados devem servir de alerta para o futuro, para que os erros não sejam repetidos.
O aprendizado com os equívocos de antanho deveria impor ao setor minerário da atualidade uma completa mudança de paradigmas. Afinal, temos condições de sermos  autores da nossa própria história e não podemos admitir a repetição reiterada desses desastres como algo normal, inerente às atividades econômicas de Minas Gerais.
Entretanto, percebemos que ainda se avultam as inconsequentes condutas induzidas pela ambição do lucro fácil e pelo desdém aos direitos alheios, não raras vezes secundadas pela omissão ou incompetência de autoridades públicas responsáveis pelos processos de licenciamento ambiental, que se contentam com a adoção de tecnologias ultrapassadas em empreendimentos de alto risco, que raramente são fiscalizados.
A anunciada flexibilização do licenciamento ambiental pelo Governo de Minas, com o nítido propósito de beneficiar, entre outros, o seguimento dos empreendimentos de mineração,  segue na contramão do que a sociedade  mineira espera e precisa:  segurança e respeito aos seus direitos.
É hora de dizer um basta.

terça-feira, 13 de outubro de 2015

Parabéns as nossas crianças!


Imagem da intenet. (Fonte da imagem - Site Megacurioso)
Ser criança é assim... Correr até acabar o fôlego, rolar pelo chão sem medo de se sujar, falar o que vier na cabeça e fazer de qualquer coisa uma brincadeira. Época da vida da qual temos saudades quando envelhecemos. Ontem, dia 12 de outubro foi celebrado mais um Dia das Crianças, data dedicada a todos esses pequenos seres, que têm a inocência como principal característica. Este é um bom momento para lembrarmos não só de valorizar a vitalidade infantil, mas também procurar resgatar a essência da criança. Atualmente vivemos uma realidade difícil, com tantas desigualdades e coisas ruins que vivenciamos no dia a dia  que às vezes queremos voltar à infância, à época de fantasias, convivência com os pais, tendo nosso próprio mundo, sem as várias preocupações do cotidiano, as decepções e  constantes pressões. 


Imagem da internet.

Devemos ter a consciência que as criança não viverão no mesmo mundo em que vivemos, pois o mesmo esta em constante transformação, e somos nós que de certa forma moldamos essa transformação. Portanto, as crianças deveriam ter o direito de poder pelo menos vivenciar o que nós vivenciamos hoje, e não terem que criar soluções para resolver os problemas que nós deixarmos. Um dia desses questionei a uma criança de oito anos  sobre guerra nuclear e ela disse: “Eu acho que os adultos têm inveja porque eles vão morrer, e a gente, criança, é que vai ficar, e aí, eles querem destruir o mundo”. Talvez essa criança tenha até certa razão no que diz. Cada vez mais o ser humano se preocupa "no que pode ter" e esquece da responsabilidade de "o que deve ser" para garantir um futuro de qualidade para as futuras gerações, da mesma forma que nossos ancestrais garantiram para nós.


Imagem da Internet.

Viva o momento presente da vida, mas não mate o espírito de criança que ainda pode viver em você. Cultive a simplicidade, o mundo de sonhos, alegria, o amor à natureza e a confiança em Deus. Essa é a mensagem que nós da Estação Ecológica de Arêdes deixamos a todos pelo dia das crianças. Que todos possam refletir sobre o que realmente queremos deixar para nossos futuros descendentes. E o que devemos SER de fato, para garantir isso?


sexta-feira, 25 de setembro de 2015

IEF lança edição especial da Revista das Unidades de Conservação.


Imagem da internet.




A edição especial da Revista Eletrônica das Unidades de Conservação de Minas Gerais, em comemoração ao Dia da Árvore, já está disponível na internet. A publicação reúne informações sobre os trabalhos desenvolvidas nas unidades de conservação estaduais.
A revista será publicada a cada três meses e pretende divulgar o cotidiano do trabalho desenvolvido nos Parques, Estações Ecológicas, Reservas e outras unidades de conservação do Estado.

Essa edição traz informações das Estações Ecológicas de Água Limpa, Aredes e Sagarana e dos Parques Estaduais Sete Salões, Mata do Limoeiro, Rio Doce, Sumidouro e Serra Verde. A revista revela, ainda, detalhes da mais nova unidade de conservação de Minas Gerais: o Monumento Natural Estadual da Gruta Lapa Nova de Vazante.


Fonte: Site IEF/ASCOM



terça-feira, 22 de setembro de 2015

SERRA DA MOEDA- Patrimônio e História


  
Este livro, patrocinado pela GERDAU e elaborado pela Artefactto Consultoria, focaliza o patrimônio arqueológico, espeleológico e ambiental da região da Serra da Moeda, situada no Quadrilátero Ferrífero de Minas Gerais, tendo sido composto por textos e imagens apresentados em capítulos. Todos os autores convidados para participar desta obra possuem pesquisas de longa data na Serra da Moeda, apresentando assim uma síntese dos resultados de suas pesquisas científicas na mesma.

Organizar memórias e histórias sobre a Serra da Moeda foi uma grande oportunidade de conhecer mais a fundo as paisagens marcadas pelos diferentes sinais deixados pelas atividades da mineração ao longo do tempo, além dos distintos ambientes compostos por montanhas, penhascos, abrigos, cavernas e vales.

Pretende-se valorizar nesta obra as memórias de grupos pré-coloniais, indígenas, escravos, garimpeiros, artífices, viajantes, tropeiros, quilombolas e demais moradores dessa região, sua cultural material e testemunhos; enfim, daqueles, que mesmo anonimamente, fizeram e fazem parte da história da Serra da Moeda.  

Esta publicação busca assim mostrar outras facetas patrimoniais, focalizando sítios, grutas, ruínas e estruturas de interesse da arqueologia, lamentavelmente, ainda pouco conhecidos, mas que também necessitam de mecanismos de proteção e valorização.

O primeiro capítulo abrange as paisagens, envolvendo aspectos geológicos, geomorfológicos, hidrológicos sob a perspectiva da geodiversidade.  O segundo capítulo, apresenta os resultados das pesquisas espeleológicas e bio espeleológicas nas cavernas ferríferas da Serra da Moeda. O terceiro capítulo dá um panorama sobre as ocupações humanas no período pré-colonial e a cultural material associada, encontrada nos sítios arqueológicos, incluindo as grutas e abrigos da Serra da Moeda. O quarto capítulo, por sua vez, discorre sobre o processo de colonização e a história dos primeiros exploradores na região do Vale do Paraopeba.  O capítulo cinco focaliza a história dos falsários e da Casa da Moeda Falsa- que deu nome a região aqui focalizada. O capítulo seis trata sob um olhar arqueológico a caverna Várzea do Lopes e seus testemunhos de ocupação humana no período colonial, utilizada como ponto de rota de fuga e esconderijo. O capítulo sete aborda, por sua vez, uma síntese das informações levantadas sobre as frentes de mineração e suas principais lavras nos períodos colonial e imperial. O capitulo oito apresenta o magnífico patrimônio arqueológico do sítio Cata Branca, sua história e principais ruínas componentes. O capítulo nove apresenta uma visão geral sobre a situação atual, direitos e memórias das comunidades quilombolas da região da Serra da Moeda. O último capítulo versa sobre as unidades de conservação e diretrizes gerais de proteção da Serra da Moeda. No item final, consta um glossário geral e apêndice com termos históricos em textos visando apoio ao leitor.
                                                                                                                                     

Os Organizadores - Alenice Baeta e Henrique Piló

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

DIA DA ÁRVORE, MAIS ÁRVORES, MAIS VIDA !

Imagem de árvore na Estação Ecológica de Arêdes. Foto tirada em 2013.

Olá a todos, hoje é dia 21 de setembro, data que é celebrado o Dia da Árvore. Nós aqui da Unidade de Conservação de Itabirito, a Estação Ecológica de Arêdes, iremos executar um plantio de árvore próximo ao Terminal Rodoviário de Itabirito, isso para comemorar de forma simbólica o Dia da Árvore e início da Semana Florestal, porém, é importante lembrar que mais importante que se preocupar em plantar uma árvore  no dia 21 de Setembro é garantir a proteção do ambiente no dia a dia, em cada detalhe, o tempo todo. Várias áreas estão sendo revegetadas na Estação Ecológica de Arêdes, nos últimos 3 anos mais de mil  mudas de árvores foram plantadas em áreas alteradas na região da U.C, porém devemos ter a consciência de que o manejo ambiental não é "algo matemático" e que por melhor e mais precisa que seja a técnica utilizada áreas degradadas, principalmente nas cangas que são áreas únicas no planeta, nunca mais serão o que eram antes, assim, temos que evitar ao máximo a degradação ambiental em todas as escalas!  

Imagem de divulgação (Greenpeace) com a frase "Pare a catástrofe".
Com o tema “Mais árvores, mais vida”, o Instituto Estadual de Florestas (IEF) promove, entre os dias 21 e 25 de setembro, a Semana Florestal 2015.  A abertura oficial das comemorações aconteceu hoje, segunda-feira (21/09) às 11h no hall do prédio Minas da Cidade Administrativa, em Belo Horizonte. Na oportunidade, será lançada a Revista das Unidades de Conservação. O IEF pretende conscientizar a população mineira sobre a importância do plantio das árvores para o solo, para as águas, para o ar, para os animais e, consequentemente, para a qualidade de vida.  


 
Imagens de árvores registradas na Estação Ecológica de Arêdes. 



"Uma árvore adulta absorve cerca de 250 litros de água, por dia, do solo. Mais árvores significam menos enchentes, menos deslizamentos, menos desmoronamentos, menos acidentes, menos tragédias, mais vida. 
As raízes das árvores absorvem os nutrientes de matérias orgânicas (como fezes de animais) e os transformam em alimentos para toda a planta. Além disso, as folhas, os frutos, a madeira e a própria raiz servem de alimentos para inúmeros seres vivos.
Mais árvores, mais alimentos, mais vida.
As folhas que caem das árvores protegem o solo dos pingos de chuva, que causam erosão. Por sua vez, a erosão prejudica rios, solos e animais.
Nos rios, é a erosão que leva a terra e a areia para o leito, fazendo com que o rio fique mais raso. Consequências: menos água e mais mortandade de peixes.
A erosão deixa o solo mais desprotegido, ao carregar as sementes que poderiam germinar e recompor a vegetação.
Para os animais, a erosão também é altamente prejudicial. Ela cobre e carrega ninhos feitos no chão, matando filhotes. Além disso, sem folhas e frutos, que servem como alimentos, os animais acabam se mudando para outros locais ou mesmo morrendo de fome.
Mais árvores, menos erosão, mais água, mais rios, mais alimentos, mais animais, mais vida.
Uma árvore transpira, por folha, a cada dia, até 60 litros de água. O vapor se mistura com as partículas de poluição do ar e se acumulam nas nuvens. Resultado? Chuva. E com a chuva, toda a natureza agradece.
Mais árvores, mais chuva, mais vida.
Mais árvores também significam mais sombra. Imagine um mundo sem sombra...um mundo onde a proteção natural das árvores dará lugar à proteção incômoda e ineficiente do guarda-sol. Imagine.
Mais árvores, mais sombra, menos incidência dos raios solares, mais saúde, mais vida.
Um mundo sem árvores também significa um mundo em que coisas simples, como respirar, podem se tornar bem, mas bem complicadas. As árvores, principalmente as mais jovens, aquelas recentemente plantadas, produzem mais oxigênio.
Ou seja, plantar uma árvore significa mais oxigênio. E mais oxigênio é igual a mais vida.
Gosta de maçã? De jabuticaba? Pitanga? Goiaba? Pêssego? Acerola? Enfim, gosta de fruta? Plante uma árvore.
Mais árvores, mais frutas, mais sucos, mais saladas, mais doces, mais sabor, mais vida."

Texto: Romyna Lanza - Ascom/Sisema

Imagem da Internet.









sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Dia Nacional do Cerrado, vamos proteger o que ainda resta!


Imagem de área de cerrado na Estação Ecológica de Arêdes.
Imagem de área de cerrado na Estação Ecológica de Arêdes.

Olá a todos! Hoje, sexta-feira dia 11 de setembro é celebrado o Dia Nacional do Cerrado, e nós da Estação Ecológica de Arêdes exaltamos o valor do segundo maior ecossistema brasileiro!  Já foi constatado que no mundo existem 5.487 espécies de mamíferos, sendo o Brasil o segundo país que abriga o maior número de mamíferos, com 700 espécies. O número de mamíferos do Cerrado representa mais de um terço do total conhecido no país. Atualmente, apenas 3% do Cerrado está efetivamente protegido em unidades de conservação de proteção integral. É necessário frear imediatamente o desmatamento e ampliar a quantidade de UC’s. Além da diminuição das áreas naturais, existe a caça ilegal, os incêndios e as queimadas, como principais ameaças à sobrevivência das espécies. Essas ameaças podem afetar diretamente mais de 11 mil espécies de plantas, das quais 45% são endêmicas, e 2.500 espécies animais, e corresponde a 30% da biodiversidade brasileira. 

Imagem de espécie típica de cerrado. Foto tirada na EE Arêdes. 

O Cerrado possui grandes reservas subterrâneas de água doce que abastecem as principais bacias hidrográficas do País: Amazonas, Tocantins/Araguaia, São Francisco, Paraná e Paraguai. Essa riqueza hídrica tem um papel fundamental no abastecimento humano, na geração de energia e na produção agrícola. Ao mesmo tempo, é considerado um desafio mundial para a conservação da natureza pois a sua alta riqueza de biodiversidade está extremamente ameaçada. Nas últimas décadas, de acordo com dados do IBAMA (2014), houve uma redução de 48,4% do Cerrado. A taxa de desmatamento anual é de 0,69%, maior até que da Amazônia e dos demais biomas brasileiros. Se o ritmo continuar acelerado, estima-se um prazo de 40 a 50 anos para o completo desaparecimento de seus recursos florestais. Assim a conservação do bioma e a gestão territorial são elementos necessários para garantir água para o País e resguardar a sua Biodiverisidade. 

Mapa dos biomas brasileiros, de acordo com IBGE. (imagem da internet).

O Bioma Cerrado é um complexo vegetacional formado por um conjunto de fitofisionomias englobando formações florestais, savânicas e campestres. Na EE Arêdes este bioma é representado por formações savânicas (Cerrado Sentido Restrito) e formações campestres (Campo Limpo, Campo Sujo e Campo Rupestre). Várias espécies vegetais e animais do cerrado convivem hoje na Estação Ecológica de Itabirito. Então, no dia de hoje, vamos começar a observar de fato a importância deste bioma, e assim agirmos todos juntos, pois ainda há tempo de salvar a "caixa d'água" situada no coração do Brasil!

Imagem de área de cerrado na Estação Ecológica de Arêdes.


FONTES:
W.W.F Brasil
IBGE




















segunda-feira, 10 de agosto de 2015

A fauna de Aredes #3 A Cobra-Coral

Imagem de cobra-coral. (Imagem da Internet).

Nome científico: Micrurus frontalis.

É uma serpente de hábito fossorial, que vivem nas regiões leste e central da América do Sul, habitando áreas abertas e áreas de mata. Possui  atividade diurna, e alimenta-se de cobras-cegas (Amphisbaena spp.), serpentes e lagartos . É ovípara, havendo registros de desovas constituídas por um a sete ovos. O comportamento defensivo da espécie consiste em erguer e enrolar a cauda, escondendo a cabeça sob o corpo. Os acidentes com esta espécie são muito raros, uma vez que geralmente não é agressiva, contudo pode morder quando molestada. Apresenta secreção extremamente tóxica, de ação neurotóxica, que pode causar acidentes muito graves e potencialmente letais se não tratados com soro antiofídico. A coloração dorsal e ventral avermelhada com anéis pretos e amarelos, torna a espécie de fácil reconhecimento.


Imagem da distribuição geográfica da Cobra-Coral. (imagem da internet)

A Cobra-Coral ou "Coral verdadeira" foi registrada na Estação Ecológica de Arêdes em região de floresta pela última vez no mês de Fevereiro de 2015, por biólogos contratados pela empresa Detzel, responsável  por levantamentos da fauna na Unidade de Conservação de Itabirito.

Foto de cobra coral registrada na Estação Ecológica de Arêdes.






quarta-feira, 15 de julho de 2015

Sempre é tempo de agradecer!

Imagem da internet.

Imagem da Internet.


Agradecemos aos parceiros que continuam juntos, ajudando na preservação da Estação Ecológica de Arêdes (a Estação Ecológica de Itabirito):

Àqueles que possivelmente esqueceremos de citar;

Ao pessoal da Prefeitura de Itabirito, da rodoviária, secretaria de administração, informática, parque ecológico, da comunicação, guarda municipal e bombeiros e setor de transporte (principalmente aos amigos da oficina);

Conselho Consultivo e Deliberativo do Patrimônio Cultural do Município de Itabirito (COMPATRI) e Secretaria de Cultura, pela postura ativa na defesa do patrimônio histórico e natural de Itabirito;

À equipe da ARTEFACTO consultoria, pelo apoio geral e no que se refere a trabalhos arqueológicos realizados no Complexo Arqueológico;

À Promotoria de Defesa do Patrimônio Cultural e Promotoria de Justiça da Comarca de Itabirito, pelo acompanhamento indispensável;

Aos membros do Conselho Conjunto as Unidades, juntos na causa da preservação e efetivação de Arêdes e Serra da Moeda;

Aos pesquisadores professores e alunos das instituições UFOP (Evolução Crustal e BIOMAS)  UFMG (Biologia, Geografia, IGC e professores e alunos da disciplina “práticas de campo”), por já reconhecer em Arêdes, um espaço favorável ao desenvolvimento científico;

As Escolas Municipais e Estaduais de Itabirito, envolvidas na preservação ambiental;

Às ONGs, ao Subcomitê do Rio Itabirito e Rio das Velhas, conhecedores da importância das Unidades de Conservação na garantia da disponibilidade hídrica;

Aos brigadistas (Voluntários, Terrabrazilis e AMDA), lado a lado contra os efeitos da ignorância;

Aos Arqueólogos, Historiadores e outros profissionais que se aventuram na descoberta das nossas origens;

Aos “vizinhos de cerca” (entorno), que começam a compreender nossa missão e já colaboram, como o pessoal de São Gonçalo de Bação, Ribeirão do Eixo, Córrego do Bação, Cabral, Condomínios e proprietários rurais;

À Paróquia São Sebastião, pela ajuda na busca de um caminho abençoado para o Meio Ambiente de nosso município;

Aos parceiros e empresas voluntários (ou por força do destino) em atividades agregadas a nossa UC;
Ao SAAE, que pelo objetivo comum de preservação, sempre reconhecendo a existência da Estação Ecológica como forma de contribuir para sua missão;

Ao pessoal da imprensa, jornais e Rádio Cidade, pelo apoio;

Ao pessoal do Monumento Natural da Serra da Moeda, nossa UC irmã;

Ao grupo Proendemicas, pelas importantes discussões;

Ao apoio eficiente da Agência do IEF de Itabirito e a todos que ali passaram (inclusive estagiários);

Aos gerentes das outras Unidades de Conservação de Minas Gerais e outros Estados, que sempre agregam sua experiência ao nosso dia-a-dia;

Ao pessoal da PM Ambiental, Rodoviária e Civil;

Aos pesquisadores e construtores do Plano de Manejo, por vestir nossa camisa;

Aos colegas do IEF, diretoria geral, DIAP, ASCOM, Diretoria de Pesquisa, Agência de Ouro Preto e Itabirito, PREVINCENDIO e Regional, pelo acompanhamento e compromisso;

Que possamos levar a compreensão de que onde está a riqueza do minério, está a riqueza da água, de nossa história e da biodiversidade!


Muito obrigado!

Imagem da internet.

segunda-feira, 29 de junho de 2015

Cinco anos da Estação Ecológica de Arêdes !

No último dia 14, completou-se cinco anos da criação da Unidade de Conservação de Itabirito. Criada para manter  preservadas grandes riquezas naturais e histórico culturais que ocorrem na região, a Estação Ecológica de Arêdes vai realizando sua função e aos pucos ficando mais conhecida pela população.  Para comemorar foram realizadas algumas atividades como plantios de árvores, visita de escola na Estação Ecológica, blitz ambiental entre outras atividades. O intuito é mostrar as pessoas sobre Arêdes, e a importância da preservação ambiental e histórico cultural.
   
                               
          Cinema Arêdes 2015, realizado na Escola Estadual Cemi.
Visita a Estação Ecológica de Arêdes com a Escola Estadual Henrique Michel.
Realização de plantio de árvores juntamente com os bombeiros de Itabirito.
 



quarta-feira, 3 de junho de 2015

Dia Mundial do Meio Ambiente - 5 de junho.

Imagem da Estação Ecológica de Arêdes.
Mutirões de limpeza, observação de animais, blitz ecológicas e distribuição de mudas são algumas das atividades das comemorações da Semana do Meio Ambiente de 2015 em algumas das unidades de conservação estaduais de Minas Gerais. As atividades ocorrerão em diferentes regiões do Estado, com a intenção de envolver as comunidades locais no trabalho de preservação ambiental. (fonte: Ascom/Sisema).

Foto tirada na Estação Ecológica de Arêdes.

A Estação Ecológica de Arêdes, juntamente com o Corpo de Bombeiros Municipal promoveu plantio de mudas  de diversas espécies arbóreas próximo ao Terminal Rodoviário de Itabirito. Hoje dia 03 foi realizado blitz ambiental no centro de Itabirito, onde a equipe de Arêdes junto com a secretaria de meio ambiente distribui sementes e abordado questões sobre a importância da preservação ambiental.


Imagem da internet.


"Cada dia a natureza produz o suficiente para nossa carência. Se cada um tomasse o que lhe fosse necessário, não havia pobreza no mundo e ninguém morreria de fome". 
                                                                                                       Mahatma Gandhi 

sexta-feira, 22 de maio de 2015

A fauna de Arêdes #2 Gavião do rabo branco


Fotografia de Gavião do rabo branco. Imagem da internet.


Nome Científico: Geranoaetus albicaudatus.

gavião-de-rabo-branco é uma ave pertencente à ordem Falconiformes, família Accipitridae, de porte médio para grande, entre 44 e 60 cm, em média. Ocorre, principalmente no Centro, no Sul e no extremo Norte brasileiro.  É um gavião grande, constrói o ninho sobre árvores ou rochas com galhos secos. Pesa cerca de 950 a 980 gramas. Ave de rapina de porte compacto, com plumagem negro-acizentada, com exceção do entorno dos olhos, que é branco, e a cauda, que é branca e barrada de preto. Tem o bico negro-acinzentado e o cerume amarelado.



Imagem da ocorrência da espécie em todos os biomas no brasil. (Fonte: site Wikaves/IBGE).

Alimenta-se de insetos, répteis, mamíferos, anfíbios e até outras aves de menor porte. Também vasculha estradas em busca de animais atropelados. É menos um predador especializado do que um generalista, que se concentra em presas de pequeno tamanho e de fácil captura. Pratica a caça de espreita lançando-se sobre a presa de um galho, tronco, estaca ou mesmo de postes de iluminação. Plana muito a procura de alimento. Procura queimadas para capturar animais no solo ou em pleno ar espantados pela fumaça.


 Fotografia de Gavião do rabo branco. Imagem da internet.

Na Estação Ecológica de Arêdes a espécie foi avistada deslocando em sobrevoo algumas vezes. Como têm um voo característico é facilmente identificado em campo. Afronta o vento em voo elástico elegante, pairando com as asas imóveis, movendo apenas as primárias e a cauda para manter o voo. Toma banho de sol arrepiando a plumagem.

Fotografia de Gavião do rabo branco tomando "banho de sol". Imagem da internet.