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quarta-feira, 29 de abril de 2020

Cavidades Naturais de Arêdes


Uma das regiões de "canga" com potencial para existência de cavidades naturais na EEEA. 

Olá amigos da conservação! Hoje iremos mostrar um pouco das características geológicas, e potencialidades e aspectos espeleológicos na região da Estação Ecológica Estadual de Arêdes. A Unidade de Conservação está localizada na província geológica, geomorfológica e espeleológica denominada Quadrilátero Ferrífero. Do ponto de vista espeleológico, esta província é caracterizada por conter um alto potencial de cavernas em rochas ferruginosas. Grande parte dessas cavidades é desenvolvida nos capeamentos de canga (compostas por detritos de itabirito e hematita cimentados por limonita) e nas formações ferríferas bandadas (representadas pelo itabirito da Formação Cauê do Grupo Itabira). (LOBATO, 2005).


A – Acesso à entrada da Cavidade "Arêdes 1" ; B – Interior da Cavidade. (Fonte: Detzel Consulting).

Conforme levantado pelo Instituto Prístino, estima-se que nos geossistemas ferruginosos, Carajás e Quadrilátero Ferrífero, contenham mais de 3.000 cavidades, constituindo, portanto, sítios espeleológicos e paleontológicos de importância nacional. Nos geossistemas do Quadrilátero Ferrífero, as couraças de cangas funcionam como importantes áreas de recarga hídrica dos principais aquíferos que estão na Formação Geológica Cauê, que, por sua vez, é constituída pelas formações ferríferas bandadas. Nesta unidade hidrogeológica estão associadas milhares de nascentes, algumas com vazões que alcançam 500 m3 /h (Beato, 2006). 

A e C – Grilos (insetos da ordem Orthoptera); B – opilião (aracnídeo da ordem Opilionides); D – aranha (aracnídeo supostamente da família Ctenidae). (Fonte: Detzel Consulting).


Quanto à fauna cavernícola, de acordo com os levantamentos durante a avaliação do Plano de Manejo da Unidade de Conservação, recomendou-se uma análise mais apurada de profissionais especialista em bioespeleologia, em estudos de pesquisas mais específicos e longos, para as espécies encontradas em duas cavidades ("Arêdes 1" e "Arêdes 2").


Fontes: Plano de Manejo da U.C. / Instituto Pristino / ICMBio / UFOP.







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