Fotos do Lobo Guará. (imagens da internet) |
Nome Científico: Chrysocyon brachyurus.
O lobo-guará, também conhecido como guará, aguará, aguaraçu, lobo-de-crina, lobo-de-juba, ou lobo-vermelho, é uma espécie de canídeo endêmico da América do Sul e único integrante do gênero Chrysocyon. A espécie não está diretamente ligada a nenhum outro gênero de canídeos e é uma relíquia da fauna pleistocênica da América do Sul. De uma população total estimada em 23600 indivíduos, cerca de 21746 encontram-se no Brasil, 880 no Paraguai e 660 na Argentina e provavelmente não mais de 1000 animais na Bolívia.
Imagem da distribuição geográfica do Lobo Guará. (imagem da internet) |
É o maior canídeo da América do Sul, tendo entre 95 e 115 cm de comprimento, com uma cauda medindo entre 38 e 50 cm de comprimento. Pesa entre 20,5 e 30 kg. Se diferencia dos canídeos sul-americanos, dado suas longas e finas pernas, densa pelagem avermelhada e grandes orelhas.
A pelagem do corpo varia do vermelho-dourada ao laranja e os pelos da nuca são arrepiados e pretos. A parte inferior da mandíbula e a ponta da cauda são brancos. O formato da cabeça se parece muito com de uma raposa, com um focinho esguio e grandes orelhas. Assim como observado no cachorro-vinagre (Speothos venaticus) o rinário se estende até o lábio superior, mas as vibrissas são mais compridas no lobo-guará. A forma esguia dessa espécie provavelmente é uma adaptação ao deslocamento em áreas abertas cobertas por gramíneas.
Foto de Lobo Guará em seu habitat. (imagem da internet) |
O habitat do lobo-guará se caracteriza principalmente por campos abertos, com vegetação arbustiva e áreas de bosque com o dossel aberto. Também pode ser encontrado em áreas que sofrem inundações periódicas e campos cultivados pelo homem. Aparentemente, o lobo-guará prefere ambientes com baixa quantidade de arbustos e vegetação pouco densa. Áreas mais fechadas são utilizadas para descansar durante o dia. Apesar de ser mostrado que a espécie pode ocorrer em ambientes altamente alterados pelo homem, é necessário que se faça mais estudos a fim de se quantificar qual o grau de tolerância do lobo-guará às atividades antrópicas.
Na Estação Ecológica de Arêdes essa espécie foi registrada através de rastros e vestígios (pegadas, fezes, tocas e carcaças de animais), fotografia, e visualizado algumas vezes caminhando pela Unidade de Conservação. Foi avistado pela última vez na região de Arêdes na sexta-feira dia 11 de abril de 2015.
Foto de Lobo Guará na Estação Ecológica de Arêdes. |
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