Sejam bem vindos ao blog da Estação Ecológica de Arêdes ! Aqui Você acompanha o que acontece na Unidade de Conservação situada no município de Itabirito e ainda participa de vários assuntos voltados a importância de conservar o nosso patrimônio natural e histórico cultural.

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

IEF lança edição especial da Revista das Unidades de Conservação.


Imagem da internet.




A edição especial da Revista Eletrônica das Unidades de Conservação de Minas Gerais, em comemoração ao Dia da Árvore, já está disponível na internet. A publicação reúne informações sobre os trabalhos desenvolvidas nas unidades de conservação estaduais.
A revista será publicada a cada três meses e pretende divulgar o cotidiano do trabalho desenvolvido nos Parques, Estações Ecológicas, Reservas e outras unidades de conservação do Estado.

Essa edição traz informações das Estações Ecológicas de Água Limpa, Aredes e Sagarana e dos Parques Estaduais Sete Salões, Mata do Limoeiro, Rio Doce, Sumidouro e Serra Verde. A revista revela, ainda, detalhes da mais nova unidade de conservação de Minas Gerais: o Monumento Natural Estadual da Gruta Lapa Nova de Vazante.


Fonte: Site IEF/ASCOM



terça-feira, 22 de setembro de 2015

SERRA DA MOEDA- Patrimônio e História


  
Este livro, patrocinado pela GERDAU e elaborado pela Artefactto Consultoria, focaliza o patrimônio arqueológico, espeleológico e ambiental da região da Serra da Moeda, situada no Quadrilátero Ferrífero de Minas Gerais, tendo sido composto por textos e imagens apresentados em capítulos. Todos os autores convidados para participar desta obra possuem pesquisas de longa data na Serra da Moeda, apresentando assim uma síntese dos resultados de suas pesquisas científicas na mesma.

Organizar memórias e histórias sobre a Serra da Moeda foi uma grande oportunidade de conhecer mais a fundo as paisagens marcadas pelos diferentes sinais deixados pelas atividades da mineração ao longo do tempo, além dos distintos ambientes compostos por montanhas, penhascos, abrigos, cavernas e vales.

Pretende-se valorizar nesta obra as memórias de grupos pré-coloniais, indígenas, escravos, garimpeiros, artífices, viajantes, tropeiros, quilombolas e demais moradores dessa região, sua cultural material e testemunhos; enfim, daqueles, que mesmo anonimamente, fizeram e fazem parte da história da Serra da Moeda.  

Esta publicação busca assim mostrar outras facetas patrimoniais, focalizando sítios, grutas, ruínas e estruturas de interesse da arqueologia, lamentavelmente, ainda pouco conhecidos, mas que também necessitam de mecanismos de proteção e valorização.

O primeiro capítulo abrange as paisagens, envolvendo aspectos geológicos, geomorfológicos, hidrológicos sob a perspectiva da geodiversidade.  O segundo capítulo, apresenta os resultados das pesquisas espeleológicas e bio espeleológicas nas cavernas ferríferas da Serra da Moeda. O terceiro capítulo dá um panorama sobre as ocupações humanas no período pré-colonial e a cultural material associada, encontrada nos sítios arqueológicos, incluindo as grutas e abrigos da Serra da Moeda. O quarto capítulo, por sua vez, discorre sobre o processo de colonização e a história dos primeiros exploradores na região do Vale do Paraopeba.  O capítulo cinco focaliza a história dos falsários e da Casa da Moeda Falsa- que deu nome a região aqui focalizada. O capítulo seis trata sob um olhar arqueológico a caverna Várzea do Lopes e seus testemunhos de ocupação humana no período colonial, utilizada como ponto de rota de fuga e esconderijo. O capítulo sete aborda, por sua vez, uma síntese das informações levantadas sobre as frentes de mineração e suas principais lavras nos períodos colonial e imperial. O capitulo oito apresenta o magnífico patrimônio arqueológico do sítio Cata Branca, sua história e principais ruínas componentes. O capítulo nove apresenta uma visão geral sobre a situação atual, direitos e memórias das comunidades quilombolas da região da Serra da Moeda. O último capítulo versa sobre as unidades de conservação e diretrizes gerais de proteção da Serra da Moeda. No item final, consta um glossário geral e apêndice com termos históricos em textos visando apoio ao leitor.
                                                                                                                                     

Os Organizadores - Alenice Baeta e Henrique Piló

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

DIA DA ÁRVORE, MAIS ÁRVORES, MAIS VIDA !

Imagem de árvore na Estação Ecológica de Arêdes. Foto tirada em 2013.

Olá a todos, hoje é dia 21 de setembro, data que é celebrado o Dia da Árvore. Nós aqui da Unidade de Conservação de Itabirito, a Estação Ecológica de Arêdes, iremos executar um plantio de árvore próximo ao Terminal Rodoviário de Itabirito, isso para comemorar de forma simbólica o Dia da Árvore e início da Semana Florestal, porém, é importante lembrar que mais importante que se preocupar em plantar uma árvore  no dia 21 de Setembro é garantir a proteção do ambiente no dia a dia, em cada detalhe, o tempo todo. Várias áreas estão sendo revegetadas na Estação Ecológica de Arêdes, nos últimos 3 anos mais de mil  mudas de árvores foram plantadas em áreas alteradas na região da U.C, porém devemos ter a consciência de que o manejo ambiental não é "algo matemático" e que por melhor e mais precisa que seja a técnica utilizada áreas degradadas, principalmente nas cangas que são áreas únicas no planeta, nunca mais serão o que eram antes, assim, temos que evitar ao máximo a degradação ambiental em todas as escalas!  

Imagem de divulgação (Greenpeace) com a frase "Pare a catástrofe".
Com o tema “Mais árvores, mais vida”, o Instituto Estadual de Florestas (IEF) promove, entre os dias 21 e 25 de setembro, a Semana Florestal 2015.  A abertura oficial das comemorações aconteceu hoje, segunda-feira (21/09) às 11h no hall do prédio Minas da Cidade Administrativa, em Belo Horizonte. Na oportunidade, será lançada a Revista das Unidades de Conservação. O IEF pretende conscientizar a população mineira sobre a importância do plantio das árvores para o solo, para as águas, para o ar, para os animais e, consequentemente, para a qualidade de vida.  


 
Imagens de árvores registradas na Estação Ecológica de Arêdes. 



"Uma árvore adulta absorve cerca de 250 litros de água, por dia, do solo. Mais árvores significam menos enchentes, menos deslizamentos, menos desmoronamentos, menos acidentes, menos tragédias, mais vida. 
As raízes das árvores absorvem os nutrientes de matérias orgânicas (como fezes de animais) e os transformam em alimentos para toda a planta. Além disso, as folhas, os frutos, a madeira e a própria raiz servem de alimentos para inúmeros seres vivos.
Mais árvores, mais alimentos, mais vida.
As folhas que caem das árvores protegem o solo dos pingos de chuva, que causam erosão. Por sua vez, a erosão prejudica rios, solos e animais.
Nos rios, é a erosão que leva a terra e a areia para o leito, fazendo com que o rio fique mais raso. Consequências: menos água e mais mortandade de peixes.
A erosão deixa o solo mais desprotegido, ao carregar as sementes que poderiam germinar e recompor a vegetação.
Para os animais, a erosão também é altamente prejudicial. Ela cobre e carrega ninhos feitos no chão, matando filhotes. Além disso, sem folhas e frutos, que servem como alimentos, os animais acabam se mudando para outros locais ou mesmo morrendo de fome.
Mais árvores, menos erosão, mais água, mais rios, mais alimentos, mais animais, mais vida.
Uma árvore transpira, por folha, a cada dia, até 60 litros de água. O vapor se mistura com as partículas de poluição do ar e se acumulam nas nuvens. Resultado? Chuva. E com a chuva, toda a natureza agradece.
Mais árvores, mais chuva, mais vida.
Mais árvores também significam mais sombra. Imagine um mundo sem sombra...um mundo onde a proteção natural das árvores dará lugar à proteção incômoda e ineficiente do guarda-sol. Imagine.
Mais árvores, mais sombra, menos incidência dos raios solares, mais saúde, mais vida.
Um mundo sem árvores também significa um mundo em que coisas simples, como respirar, podem se tornar bem, mas bem complicadas. As árvores, principalmente as mais jovens, aquelas recentemente plantadas, produzem mais oxigênio.
Ou seja, plantar uma árvore significa mais oxigênio. E mais oxigênio é igual a mais vida.
Gosta de maçã? De jabuticaba? Pitanga? Goiaba? Pêssego? Acerola? Enfim, gosta de fruta? Plante uma árvore.
Mais árvores, mais frutas, mais sucos, mais saladas, mais doces, mais sabor, mais vida."

Texto: Romyna Lanza - Ascom/Sisema

Imagem da Internet.









sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Dia Nacional do Cerrado, vamos proteger o que ainda resta!


Imagem de área de cerrado na Estação Ecológica de Arêdes.
Imagem de área de cerrado na Estação Ecológica de Arêdes.

Olá a todos! Hoje, sexta-feira dia 11 de setembro é celebrado o Dia Nacional do Cerrado, e nós da Estação Ecológica de Arêdes exaltamos o valor do segundo maior ecossistema brasileiro!  Já foi constatado que no mundo existem 5.487 espécies de mamíferos, sendo o Brasil o segundo país que abriga o maior número de mamíferos, com 700 espécies. O número de mamíferos do Cerrado representa mais de um terço do total conhecido no país. Atualmente, apenas 3% do Cerrado está efetivamente protegido em unidades de conservação de proteção integral. É necessário frear imediatamente o desmatamento e ampliar a quantidade de UC’s. Além da diminuição das áreas naturais, existe a caça ilegal, os incêndios e as queimadas, como principais ameaças à sobrevivência das espécies. Essas ameaças podem afetar diretamente mais de 11 mil espécies de plantas, das quais 45% são endêmicas, e 2.500 espécies animais, e corresponde a 30% da biodiversidade brasileira. 

Imagem de espécie típica de cerrado. Foto tirada na EE Arêdes. 

O Cerrado possui grandes reservas subterrâneas de água doce que abastecem as principais bacias hidrográficas do País: Amazonas, Tocantins/Araguaia, São Francisco, Paraná e Paraguai. Essa riqueza hídrica tem um papel fundamental no abastecimento humano, na geração de energia e na produção agrícola. Ao mesmo tempo, é considerado um desafio mundial para a conservação da natureza pois a sua alta riqueza de biodiversidade está extremamente ameaçada. Nas últimas décadas, de acordo com dados do IBAMA (2014), houve uma redução de 48,4% do Cerrado. A taxa de desmatamento anual é de 0,69%, maior até que da Amazônia e dos demais biomas brasileiros. Se o ritmo continuar acelerado, estima-se um prazo de 40 a 50 anos para o completo desaparecimento de seus recursos florestais. Assim a conservação do bioma e a gestão territorial são elementos necessários para garantir água para o País e resguardar a sua Biodiverisidade. 

Mapa dos biomas brasileiros, de acordo com IBGE. (imagem da internet).

O Bioma Cerrado é um complexo vegetacional formado por um conjunto de fitofisionomias englobando formações florestais, savânicas e campestres. Na EE Arêdes este bioma é representado por formações savânicas (Cerrado Sentido Restrito) e formações campestres (Campo Limpo, Campo Sujo e Campo Rupestre). Várias espécies vegetais e animais do cerrado convivem hoje na Estação Ecológica de Itabirito. Então, no dia de hoje, vamos começar a observar de fato a importância deste bioma, e assim agirmos todos juntos, pois ainda há tempo de salvar a "caixa d'água" situada no coração do Brasil!

Imagem de área de cerrado na Estação Ecológica de Arêdes.


FONTES:
W.W.F Brasil
IBGE