Sejam bem vindos ao blog da Estação Ecológica de Arêdes ! Aqui Você acompanha o que acontece na Unidade de Conservação situada no município de Itabirito e ainda participa de vários assuntos voltados a importância de conservar o nosso patrimônio natural e histórico cultural.

terça-feira, 27 de maio de 2014

Dia 27 de Maio é dia da Mata Alântica, vamos ajudar no desafio de proteger o que ainda resta?


Imagem da internet (WWF)

A Mata Atlântica abrangia uma área equivalente a 1.315.460 km2 e estendia-se originalmente ao longo de 17 Estados (Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia, Alagoas, Sergipe, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Ceará e Piauí).
Hoje, restam 8,5 % de remanescentes florestais acima de 100 hectares do que existia originalmente. Somados todos os fragmentos de floresta nativa acima de 3 hectares, temos atualmente 12,5%. Uma das áreas mais ricas em biodiversidade e mais ameaçadas do planeta e também decretada Reserva da Biosfera pela Unesco e Patrimônio Nacional, na Constituição Federal de 1988. A composição original da Mata Atlântica é um mosaico de vegetações definidas como florestas ombrófilas densa, aberta e mista; florestas estacionais decidual e semidecidual; campos de altitude, mangues e restingas.
Vivem na Mata Atlântica atualmente mais de 62% da população brasileira, ou seja, com base no Censo Populacional 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), são mais de 118 milhões de habitantes em 3.284 municípios, que correspondem a 59% dos existentes no Brasil. Destes, 2.481 municípios possuem a totalidade dos seus territórios no bioma e mais 803 municípios estão parcialmente inclusos, conforme dados extraídos da malha municipal do IBGE (2010).

Um dos fragmentos de Mata Atlântica da Estação Ecológica de Arêdes.
 De 633 espécies de animais ameaçadas de extinção no Brasil, 383 ocorrem na Mata Atlântica. Os bichos que vivem na Mata Atlântica veem seu habitat diminuir a cada dia, ameaçado pelas diversas pressões que a floresta sofre.

Foram registrados na Mata Atlântica:
• Mais de 20 mil espécies de plantas, sendo 8 mil endêmicas;
• 270 espécies conhecidas de mamíferos;
• 992 espécies de pássaros;
• 197 répteis;
• 372 anfíbios;
• 350 peixes.

Benefícios:
• Possui sete das nove bacias hidrográficas brasileiras;
• Regulagem do fluxo de mananciais hídricos;
• Controle do clima;
• Fonte de alimentos e plantas medicinais;
• Lazer, ecoturismo, geração de renda e qualidade de vida entre outros...

Imagem da Estação Ecológica de Arêdes
A Estação Ecológica de Arêdes possui vários fragmentos deste importante bioma no qual a cada dia nos surpreendemos com novas espécies de fauna e flora. Hoje comemora-se o Dia da Mata Atlântica e esta data marca a necessidade de barrar o desmatamento, recuperar o que foi degradado, ampliar o número de áreas protegidas, públicas e privadas, e melhorar a gestão daquelas que já existem. 

Imagem da Estação Ecológica de Arêdes

quinta-feira, 22 de maio de 2014

Dia da Biodiversidade


Imagem da internet.
Oi, hoje é  Dia Internacional da Diversidade Biológica ou Biodiversidade, este dia  foi criado pela Organização das Nações Unidas (ONU) em  22 de maio de 1992. É uma data que foi instituída a pouco tempo perto do sua infinita importância !!! 

Imagem da Estação Ecológica de Arêdes.
Imagem de Onça Parda. Espécie encontrada na região de Arêdes.

A biodiversidade é a responsável pelo equilíbrio da vida na Terra, sem ela, tudo o que conhecemos não existiria. Pois, vivemos numa cadeia fechada, que depende de um equilíbrio delicado entre as espécies, onde uma se aproveita ou coopera com a outra, de uma forma ou de outra. Inclusive nós os humanos, fazemos parte dessa delicada cadeia. Não devemos esquecer isso jamais, definitivamente estaremos fadados a extinção.

Imagem da ave conhecida como Maxalalagá, espécie já foi vistas algumas vezes em Arêdes.

quinta-feira, 15 de maio de 2014

O Paraíso - Cactos e orquídeas que compõe a Estação Ecológica de Itabirito


Imagens da Estação Ecológica de Arêdes (19 de abril de 2014)


Olá pessoal, veremos no blog hoje um pouco mais sobre a flora diferenciada que compõe a Unidade de Conservação de Itabirito. Especificamente vamos conhecer sobre algumas cactáceas e Orquídeas que compõe o bioma da região de Arêdes.  


Imagem da Estação Ecológica de Arêdes. (19 de abril de 2014)


Uma das espécies é o cactus do Gênero Arthrocereus, são Pequenos articulados e estão sendo registrados nas regiões de Canga da Estação Ecológica de Arêdes, seu nome é Arthrocereus glaziovii sendo que não se ouviu falar seu nome popular. É uma espécie de cactus brasileira, de 10 – 12 cm de altura, de galhos curtos flores de 10cm de diâmetro, efêmeras, noturnas. Abrem-se a partir das 23 horas e fenecem ao clarear do dia.







Imagens do Arthrocereus glaziovii na Estação Ecológica de Arêdes (19 de abril de 2014)

Outra espécie vem sendo encontrada na Unidade é conhecido popularmente conhecida como "quiabo da lapa" sendo que é conhecido cientificamente como Cipocereus bradei, possui frutos azuis e  é uma cactácea endêmica no estado de Minas Gerais. Está ameaçada por perda de habitat . 



Imagens do cipocereus bradei.

Encontrado no Rio de Janeiro e Minas Gerais e na Bolívia em altitudes em torno de 1.000 a 1.500 metros, a orquídea  BULBOPHYLLUM WEDDELLII também foi registrada na Estação Ecológica de Arêdes. Estamos colhendo mais informações sobre esta espécie.  


Imagens da orquídea Bulbophyllum Weddellii na Estação Ecológica de Arêdes (fotos de 19 de Abril).


Imagem da Estação Ecológica de Arêdes (26 de dezembro de 2013). 









quarta-feira, 7 de maio de 2014

Conservação e reflexão ...

Imagem da Estação Ecológica de Arêdes (19 de Abril de 2014)

Apenas para reflexão ...  

Olá ! Já falamos diversas vezes aqui no blog sobre a conservação do meio ambiente. Porém observa-se que de uma forma geral não se criou a consciência de que o planeta precisa urgentemente dos nossos cuidados. As decisões acerca dos problemas estão caminhando de forma burocrática, ficando somente no papel, sem tomadas de decisões mais sérias, tanto por parte da população como por parte dos governantes!! Nós que trabalhamos no cotidiano com a questão ambiental e abraçamos a causa necessitamos da ação coletiva para fazer realmente a diferença. 

Imagem da Estação Ecológica de Arêdes (29 de Abril de 2014)

 É bom lembrar aqui o tempo que a natureza leva para extinguir alguns dos principais lixos que recebe. Papel, de três a seis meses; tecido, de seis meses a um ano; filtro de cigarro, cinco anos; chiclete, cinco anos; madeira pintada, treze anos; nylon, mais de trinta anos; plástico, mais de cem anos; metal, mais de cem anos; borracha, tempo indeterminado e vidro, um milhão de anos. Cansamos de ouvir falar no dia a dia sobre o assunto e mesmo assim todos os dias têm alguém jogando lixo no ambiente e isso é inaceitável !!! Coisas simples referente a mudança de hábitos que não ocorrem. Até quando a maioria da nossa espécie vai continuar com a postura egoísta ao ponto de não enxergar o mal que esta fazendo a si mesmo ? 

Imagem da Estação Ecológca de Arêdes (19 de Abril de 2014)